Salve os heróis dos games
Todo mundo gosta de heróis. Prova disso são essas queridas grandes mídias que estão aí, filmes, revistas em quadrinhos, desenhos animados, e isso já há longo de muitos anos, que com o tempo só faz estender os horizontes. Super heróis não saem da moda nunca, nossos antepassados curtiam tanto nossos heróis como a gente hoje curte, claro que não gozavam das novidades que hoje aproveitamos muito bem, assim como nossos descendentes irão curtir os mesmos heróis que curtimos hoje, com um leque ainda maior de opções a respeito deles. Agora, uma mídia que para mim não é nem um pouco inferior, é a de videogames. Muita gente, principalmente os homens, deve saber que existe uma infinidade de heróis interessantes que só existem no mundo dos games. Não só por suas habilidades, como também sua mitologia, seu objetivo no jogo, e as grandes continuidades que formam seus games como uma grandiosa e épica saga. Uma pena que só quem joga pode curtir esses queridos heróis, pois eles poderiam ser bem aproveitados em outras produções. Muitos deles já tiveram sua chance nos cinemas, como os já conceituados Street Fighter, Mortal Kombat, Resident Evil, Tomb Raider, Silent Hill, Doom, entre outros, e Castlevania, que logo logo estará nas telas. Os personagens desses games citados são tão interessantes que pediam um filme, não poderiam ser desperdiçados. Alguns desses filmes são bons, porém no jogo a gente podia usufruir um elemento diferente, um prazer que a não temos ao simplesmente assistir ao filme. No jogo podemos sentir os personagens, vivê-los, usar e abusar de seus poderes e estar na pele deles na emoção de concretizar o objetivo do jogo da maneira heróica e aventureira na qual eles se encontram. Coisa que nossos pais jamais vão saber o que é.
Mas não é só nas telas que nossos heróis controlados por botões se aventuram em outros mundos. Como no caso do popular Megaman, que teve vida nos desenhos animados e nos quadrinhos. Sinceramente não curti nem um pouco as aventuras do robozinho azul em outros ambientes se não nos consoles de videogames. O heroizinho acabou por ser tratado de uma maneira infantil, feito apenas para crianças, tanto em seu desenho que passava no SBT quanto nos quadrinhos. Tá certo que suas aventuras no console do nintendinho davam a entender que foram mesmo feitas para crianças, até mesmo pelo visú dos bonecos, que pareciam ter sido desenhados pelo Maurício de Souza, mas isso foi até chegar suas versões para videogames mais avançados, como S-nes e Playstation. De qualquer maneira, as antológicas aventuras do robozinho ficariam mais interessantes se ficassem restritas aos videogames mesmo. Tudo indica que uma aventura cinematográfica para ele não seria uma idéia interessante. Outro heroizinho que marcou época e se consagrou no mundo dos games, tendo aventuras não menos interessantes do que as do robozinho azul, é Ninja Gaiden, da Tecmo. Como a qualidade vale mais que a quantidade, foram lançadas apenas três versões de jogos para nintendinho, o que para mim é ótimo, pois se lançassem mais os jogos poderiam ficar repetitivos e suas aventuras até enjoar. Mesmo com gráficos simplistas e de poucos botões, esses três jogos do ninja azul são bem mais interessantes do que qualquer jogo cheio de psicodelia de um Dream Cast ou Play 3 da vida. Seus jogos faziam uso de personagens interessantes, boas idéias, gráficos bonitos dentro do limite, jogabilidade gostosa e uma história interessante, cheia de suspense, para quem manjava ao menos um pouco de inglês, claro. Há alguns anos atrás foi lançada uma versão para Mega Drive, o que com certeza fez neguinho que se amarrava nos jogos originais se indignar. Aqui não cabe comentário a respeito dessa idéia psicótica. Para quem não imagina como é o jogo, melhor continuar sem imaginar. Eles assassinaram a imagem do ninjinha Ryu Hayabusa. Por mais interessante que esse personagem e os monstros que ele enfrentava possam ser, essa idéia não foi utilizada por outras mídias. Recentemente foram lançadas versões de seus jogos para videogames bam bam bam (Plays, Dreams, etc etc) que eu só ouço falar, não cheguei a pegar. Tomara que os fans tenham gostado, pelo gráfico é uma belezura, mas não posso falar quanto ao jogo em si. Quem sabe um dia eu jogo. Falando nele, a Sega possui uma versão parecida para seus consoles, o Ninja Shinobi. Mas ao contrário do Ninja Gayden, que comumente utilizava sua espada para atacar os inimigos, o ninja branco da Sega possui golpes a longa distância, com suas estrelinhas ninja, ou então, como no jogo Shadow Dance (dança da sombra), em que ele atirava nos inimigos com uma pistola, na companhia de seu cão valente (ou lobo, sei lá). O problema é que em Sadow Dance o herói morria com um golpe apenas, não havia barra de energia. Possuía apenas três vidas, ou seja, com míseras três porradinhas já era, game over. Nem sei se o personagem de Shadow Dance e Shinobi são o mesmo personagem, mas que são bem parecidos isso são. De qualquer maneira eu prefiro o Ninja Gayden, até mesmo porque nunca tive um videogame da Sega na minha infância ou adolescência.
Heróis interessantes dos games restam uma infinidade. O porco espinho Sonic (que já teve seu desenho animado e suas historinhas em quadrinhos), Mário Bróss (que amargou um filme fracassado e um desenho animado até legalzinho, que marcou épocas, além de alguns gibis pouco comentados), Double Dragon (alguém lembra daquele filme bizarro? Puttzzzz), Crash Bandicoot (do Playstation, que muita gente nem sabe qual animal é, mas é um canguru macho, te juro), Rayman, entre milhares. No momento o que fazemos é torcer para que Castlevania – O Filme, mantenha o tom sombrio e aterrador das aventuras da família Belmont nos games, mas não vai ser difícil imaginar que o filme saíra parecido com o do Van Helsin – O Caçador de monstros.
Lembrei de uma saga de jogos que não poderia deixar de ser aqui citada. A famosa Battletoads (Sapos de Batalha), versão em sapo das Tartarugas Ninja. A mitologia dos sapos guerreiros é interessante, não tão rica quanto à das tartarugas, mas todos os heróis do jogo têm uma personalidade e caracterização específica. No lugar do Mestre Splinter, que era um rato mutante, havia um pássaro mutante, que passava instruções para seus sapos pupilos, sempre grudado em um computador. Os sapos mutantes eram três, Zach, um sapo verde com manchas pretas, sempre bem humorado, sorridente, que usava uma luva para socar os oponentes e sempre de óculos escuros, Pimple, um sapo marrom grandalhão e musculoso, também sempre humorado, e Zitz, um sapo verde amarelado, franzino, basicamente o nerd deles, que quase sempre é raptado. No lugar do destruidor tinha a Rainha Negra (ou Rainha das Sombras, coisa assim), uma moça provocativa, sensual, maligna e perversa, de vastas cabeleiras negras e roupas sensuais, igualmente negras. Uma autêntica Dominatrix, de enlouquecer não só os sapinhos heróis, mas os videomaníacos também. Ainda não sei como ela não ocupou o lugar de musa dos games. Porém, assim como muitos, as aventuras dos sapinhos de guerra não foram utilizadas para outras produções, eu acho que daria um bom desenho, mas esse projeto ficou mesmo no mundo dos consoles e dos botões. Mas, como há males que vem para o bem, visto o fracasso e a decepção que a adaptação de alguns videogames para outras mídias causou entre os fans videomaníacos, quem sabe não é melhor assim?
Todo mundo gosta de heróis. Prova disso são essas queridas grandes mídias que estão aí, filmes, revistas em quadrinhos, desenhos animados, e isso já há longo de muitos anos, que com o tempo só faz estender os horizontes. Super heróis não saem da moda nunca, nossos antepassados curtiam tanto nossos heróis como a gente hoje curte, claro que não gozavam das novidades que hoje aproveitamos muito bem, assim como nossos descendentes irão curtir os mesmos heróis que curtimos hoje, com um leque ainda maior de opções a respeito deles. Agora, uma mídia que para mim não é nem um pouco inferior, é a de videogames. Muita gente, principalmente os homens, deve saber que existe uma infinidade de heróis interessantes que só existem no mundo dos games. Não só por suas habilidades, como também sua mitologia, seu objetivo no jogo, e as grandes continuidades que formam seus games como uma grandiosa e épica saga. Uma pena que só quem joga pode curtir esses queridos heróis, pois eles poderiam ser bem aproveitados em outras produções. Muitos deles já tiveram sua chance nos cinemas, como os já conceituados Street Fighter, Mortal Kombat, Resident Evil, Tomb Raider, Silent Hill, Doom, entre outros, e Castlevania, que logo logo estará nas telas. Os personagens desses games citados são tão interessantes que pediam um filme, não poderiam ser desperdiçados. Alguns desses filmes são bons, porém no jogo a gente podia usufruir um elemento diferente, um prazer que a não temos ao simplesmente assistir ao filme. No jogo podemos sentir os personagens, vivê-los, usar e abusar de seus poderes e estar na pele deles na emoção de concretizar o objetivo do jogo da maneira heróica e aventureira na qual eles se encontram. Coisa que nossos pais jamais vão saber o que é.
Mas não é só nas telas que nossos heróis controlados por botões se aventuram em outros mundos. Como no caso do popular Megaman, que teve vida nos desenhos animados e nos quadrinhos. Sinceramente não curti nem um pouco as aventuras do robozinho azul em outros ambientes se não nos consoles de videogames. O heroizinho acabou por ser tratado de uma maneira infantil, feito apenas para crianças, tanto em seu desenho que passava no SBT quanto nos quadrinhos. Tá certo que suas aventuras no console do nintendinho davam a entender que foram mesmo feitas para crianças, até mesmo pelo visú dos bonecos, que pareciam ter sido desenhados pelo Maurício de Souza, mas isso foi até chegar suas versões para videogames mais avançados, como S-nes e Playstation. De qualquer maneira, as antológicas aventuras do robozinho ficariam mais interessantes se ficassem restritas aos videogames mesmo. Tudo indica que uma aventura cinematográfica para ele não seria uma idéia interessante. Outro heroizinho que marcou época e se consagrou no mundo dos games, tendo aventuras não menos interessantes do que as do robozinho azul, é Ninja Gaiden, da Tecmo. Como a qualidade vale mais que a quantidade, foram lançadas apenas três versões de jogos para nintendinho, o que para mim é ótimo, pois se lançassem mais os jogos poderiam ficar repetitivos e suas aventuras até enjoar. Mesmo com gráficos simplistas e de poucos botões, esses três jogos do ninja azul são bem mais interessantes do que qualquer jogo cheio de psicodelia de um Dream Cast ou Play 3 da vida. Seus jogos faziam uso de personagens interessantes, boas idéias, gráficos bonitos dentro do limite, jogabilidade gostosa e uma história interessante, cheia de suspense, para quem manjava ao menos um pouco de inglês, claro. Há alguns anos atrás foi lançada uma versão para Mega Drive, o que com certeza fez neguinho que se amarrava nos jogos originais se indignar. Aqui não cabe comentário a respeito dessa idéia psicótica. Para quem não imagina como é o jogo, melhor continuar sem imaginar. Eles assassinaram a imagem do ninjinha Ryu Hayabusa. Por mais interessante que esse personagem e os monstros que ele enfrentava possam ser, essa idéia não foi utilizada por outras mídias. Recentemente foram lançadas versões de seus jogos para videogames bam bam bam (Plays, Dreams, etc etc) que eu só ouço falar, não cheguei a pegar. Tomara que os fans tenham gostado, pelo gráfico é uma belezura, mas não posso falar quanto ao jogo em si. Quem sabe um dia eu jogo. Falando nele, a Sega possui uma versão parecida para seus consoles, o Ninja Shinobi. Mas ao contrário do Ninja Gayden, que comumente utilizava sua espada para atacar os inimigos, o ninja branco da Sega possui golpes a longa distância, com suas estrelinhas ninja, ou então, como no jogo Shadow Dance (dança da sombra), em que ele atirava nos inimigos com uma pistola, na companhia de seu cão valente (ou lobo, sei lá). O problema é que em Sadow Dance o herói morria com um golpe apenas, não havia barra de energia. Possuía apenas três vidas, ou seja, com míseras três porradinhas já era, game over. Nem sei se o personagem de Shadow Dance e Shinobi são o mesmo personagem, mas que são bem parecidos isso são. De qualquer maneira eu prefiro o Ninja Gayden, até mesmo porque nunca tive um videogame da Sega na minha infância ou adolescência.
Heróis interessantes dos games restam uma infinidade. O porco espinho Sonic (que já teve seu desenho animado e suas historinhas em quadrinhos), Mário Bróss (que amargou um filme fracassado e um desenho animado até legalzinho, que marcou épocas, além de alguns gibis pouco comentados), Double Dragon (alguém lembra daquele filme bizarro? Puttzzzz), Crash Bandicoot (do Playstation, que muita gente nem sabe qual animal é, mas é um canguru macho, te juro), Rayman, entre milhares. No momento o que fazemos é torcer para que Castlevania – O Filme, mantenha o tom sombrio e aterrador das aventuras da família Belmont nos games, mas não vai ser difícil imaginar que o filme saíra parecido com o do Van Helsin – O Caçador de monstros.
Lembrei de uma saga de jogos que não poderia deixar de ser aqui citada. A famosa Battletoads (Sapos de Batalha), versão em sapo das Tartarugas Ninja. A mitologia dos sapos guerreiros é interessante, não tão rica quanto à das tartarugas, mas todos os heróis do jogo têm uma personalidade e caracterização específica. No lugar do Mestre Splinter, que era um rato mutante, havia um pássaro mutante, que passava instruções para seus sapos pupilos, sempre grudado em um computador. Os sapos mutantes eram três, Zach, um sapo verde com manchas pretas, sempre bem humorado, sorridente, que usava uma luva para socar os oponentes e sempre de óculos escuros, Pimple, um sapo marrom grandalhão e musculoso, também sempre humorado, e Zitz, um sapo verde amarelado, franzino, basicamente o nerd deles, que quase sempre é raptado. No lugar do destruidor tinha a Rainha Negra (ou Rainha das Sombras, coisa assim), uma moça provocativa, sensual, maligna e perversa, de vastas cabeleiras negras e roupas sensuais, igualmente negras. Uma autêntica Dominatrix, de enlouquecer não só os sapinhos heróis, mas os videomaníacos também. Ainda não sei como ela não ocupou o lugar de musa dos games. Porém, assim como muitos, as aventuras dos sapinhos de guerra não foram utilizadas para outras produções, eu acho que daria um bom desenho, mas esse projeto ficou mesmo no mundo dos consoles e dos botões. Mas, como há males que vem para o bem, visto o fracasso e a decepção que a adaptação de alguns videogames para outras mídias causou entre os fans videomaníacos, quem sabe não é melhor assim?