Gostaria de agradecer ao belíssimo texto que minha querida amiga Tatá Alves escreveu pensando em mim.A conheci a pouco tempo e por conta de muitas coisas que veio acontecendo nos últimos dias naum a vi mais,mas tenho certeza de que o que ela escreveu é sincero,e fico lisonjeado.Muito obrigado Tatá,espero que possamos nos ver mais vezes.
**Mistérios do coração!**
Por mais que busquemos explicações pra
certas coisas, por mais que filosofemos
sobre dados psicológicos, sociais e
pessoais. Continuaremos sem entende-las.
É Como se houvesse uma força que, por
puro capricho nos força a continuar na
ignorância. Como resultado desta
ignorância somos obrigados a tatear no
escuro, em busca mais uma vez da melhor
forma de agir, o que dizer, ou será melhor
não dizer? Pra cada novo momento que a
vida nos proporciona.
Cada novo ser que adentra nosso ser, é
com certeza a oportunidade de uma
experiência toda nova, recoberta de
mistérios e tramas novelísticas, que só
desenrolaremos uma vez que a
vivenciamos, dia após dia, um verdadeiro
reality show.
Costumo dizer que prefiro sempre lidar
com pessoas difíceis. As fáceis me
enredam, me apaixonam de uma forma,
que acabo me entregando completamente,
sem reservas, quando se vão por algum
motivo, fico órfã, choro, sofro de
verdade.Quando o assunto é homem
então? Meu Deus! Homem dócil,
inteligente, tranqüilo, EU PIRO. Por pura
sorte encontrei pouquíssimos ao longo de
meus 30 anos.
E como peça do destino,
numa fase complicada da minha vida, atarefada e
solitária por conveniência, encontrei um.
O ser mais dócil, amável e lindo, que já
tive o prazer de encontrar. Um anjo eu
diria, disfarçado de gente, em nosso meio.
O encontrei há alguns dias, e a força que
emana daquela delicadeza toda, ainda me
impregna. Gravei um daqueles lindos
sorrisos, e o tenho assistido a cada
piscada de meus olhos.
O toque breve e ocasional, intensamente
prolongado por minha capacidade de
repetição mental.
Repasso mil vezes cada pedacinho de sua
descrição, alto, pele clara, olhos
tristonhos, mãos leves, lisas. Cabelos
encaracolados e compridos. Enquanto o
vejo mentalmente, sinto uma espécie rara
de sentimento, uma coisa tão nova pra
mim, nem ouso dar-lhe um nome.
Quero acariciá-lo, beijá-lo. Mas sem
contar nada a ele. Fazer do "nós", algo só
meu. Ele tem sido desde então um motivo a
mais, para meu tão praticado masoquismo
sentimental.
Gil será pra mim permanentemente um
autoflagelo.
Como entender isto?
http://www.reconstruindoideias.blog-se.com.br/