Até há alguns dias atrás eu estava escrevendo mais um livro psicodélico, intitulado Estela, estendido por páginas e mais páginas, que parecem que não vai acabar, e que se eu fosse transpor todas minhas idéias para o papel, o livro teria mais páginas que uma resma de folhas A4. Não penso em publicar tão cedo esse livro, até porque tão cedo não irei terminá-lo, no momento escrevo sem pressa, e não é todo dia. Com o livro já finalizado, irei fazer um garimpo no material escrito para ver o que pode ou o que não pode ficar na história, pois estou feito louco colocando tudo que se passa na minha cabeça sobre o assunto no papel, e nem sempre o que escrevi corresponde com o real proposto, apesar de bonito filosoficamente. Se deixar como está, vai ficar parecendo uma tese filosófica densa e dramática by Gil Lima, acabando por não ter o resultado que eu busco, uma leitura clara e objetiva. Não digo que irei levar anos e anos como levei para finalizar Os Sobreviventes, por já estar mais calejado e mais maduro, mas que será preciso um pouco de trabalho e raciocínio objetivo, coisa para mim difícil devido a minha dificuldade de concentração. Falando em Os Sobreviventes, ainda não o registrei, por um misto de preguiça e acomodação. Mas se tudo correr como o esperado, em poucas semanas ele já estará registrado e encadernado do jeito que sempre sonhei, preparado para as cópias e distribuições, tudo ao meu jeito, é claro.
Agradeço aqueles que me ajudaram na formatação do livro, quem está lendo sabe quem é. Você mora no meu coração. Mas devido a vários problemas, o destino (e a vida) me mostrou que é mais um sonho a se concretizar sozinho, utilizando meios alternativos, como um verdadeiro idealista solitário, que conta com aliados quando preciso, mas que se pode sobreviver sozinho. Muito obrigado àqueles que estiveram ao meu lado. Mas continuarei meu caminho, mesmo que solitariamente. Como uma andorinha solitária que sempre faz verão.