Que meigo
Estive revirando uma gaveta aqui de casa e encontrei um poema que escrevi quando tinha uns 17 aninhos.Veja só.rsrsrs

XIBITA

Descobri que ela cresceu
Como uma sementinha que acabou de brotar
Os frutos que ela dá são maravilhas da naturesa onde tem formato,vida e cor
Mas enquanto isso essa semente tem hoje
Beleza,jeito e graciosidade de flor
E assim cresceu novas vidas
E assim nasceu novas esperanças
Não se sabe o caminho
nem aonde essa flor pode dar
já aprendemos tudo sozinho
dessa flor temos que cuidar
Como tudo que é vivo precisa de atenção
Amor,afeto e carinho
como água e luz solar
Mas agora está fraquinha,ainda é uma mudinha
Com mais algumas primaveras vai ganhando novo lar
E assim é a Xibita dessa menina
Use somente com louvor ou então com muito amor
Para se invadir o jardim é preciso conquistar a dona
E nós seremos as abelhas que soltará aquele
Polém sem pedir permissão
E semear a plantinha com amor
Cada uma tem cheiro diferente
Cores e vários formatos
Em uma tem espinho,outra se desmanchará
E a outra desperta ao tocar
Não tenho uma flor comigo mas eu tenho um beija flor
E assim vai nascendo novas margaridas
Conforme vai crescendo mais sensível ao tocar
Mais estimuladas,reprodutivas quando adultas
Novas flores podem germinar
Eu já posso arrancar essa flor por já estar madura
Mas a luta é difícil,é preciso a conquistar
E fazer aquela mudinha se transformar
em rosa mulher
Aquele botãozinho rosa ainda está escondidinho
Não dá para se olhar mas é sensível ao tocar
E aquelas pétalas se abrirá e do meio irá sangrar
Vai ser muito lindo
É o sinal de que aquela florzinha cresceu
Xibita é algo agradável de se ver
Ela mora na calcinha daquela menina muito linda
Aqueles lábios de mel é tão ardente
quanto os lábios de cima
e aquele licor liquido do amor
Irei beber todo aquele caldinho sabor de frutas
e me deliciar com o gozo de mulher
Até que um dia chegou o outono
E todas as folhas caíram,flores se perderam
Mas aquela continua bem firme e forte
Me arrancando suspiros
O meu quintal perdeu a vida,não tem mais cor
Não tem mais amor
Só sobrou minha flor escondida atrás do mato
Eu vou cuidar com paciência e amor
Será um prazer fazer aquela flor feliz
Mas infelizmente ela foi resistindo até o inverno
Verão e enfim a primavera de novo
E aquela florrzinha se entregou ao seu dono
E para mim ela abriu as pétalas
E minha florzinha germinou
e povoou o meu quintal novamente
com várias flores diferentes
e juntas coloriram o meu quintal
com as cores da felicidade
(Gil Lima)

Quem disse que os homens também não gostam de coisas meigas?