O EXÉRCITO DE UM HOMEM SÓ
Engenheiros do Hawaí
Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto em linhas tortas
Nas portas da percepção
Em paredes de banheiro
Nas folhas que o outono leva ao chão
Em livros de estórias seremos a memória dos
dias que virão
Se é que eles virão
Não importa se só tocam
O primeiro verso da canção
A gente escreve o resto sem muita pressa
Com muita precisão
Nos interessa o que não foi impresso
E continua sendo escrito à mão
Escrito à luz de velas
quase na escuridão
E Longe da multidão
Somos um exército,
o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Somos um exército,
o exército de um homem só
Sem bandeira
Sem fronteiras
Pra defender
Pra defender
Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto e o resto é resto
falsificação
Sangue falso,
bangue-bangue italiano
Suíngue falso,
turista americano
Livres desta estória,
a nossa trajetória não precisa explicação
E não tem explicação
Somos um exército...
até ... pra defender
Não interessa o que o bom senso diz
Não interessa o que diz o rei
Se o jogo não há juiz
Não há jogada fora da lei
Não interessa o que diz o ditado
Não interessa o que o Estado diz
Nós falamos outra língua
Moramos em outro país
Somos um exército,
o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Somos um exército,
o exército de um homem só
Todos sabem
Que tanto faz
Ser culpado
Ou ser capaz
Tanto faz...
Gostaria de dedicar essa letra aos métodos de conquistas independentes.
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