Todos esses que aí estão Atravancando o meu caminho Eles passarão Eu passarinho

Sunday, November 05, 2006

O EXÉRCITO DE UM HOMEM SÓ
Engenheiros do Hawaí


Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto em linhas tortas
Nas portas da percepção


Em paredes de banheiro
Nas folhas que o outono leva ao chão
Em livros de estórias seremos a memória dos
dias que virão
Se é que eles virão


Não importa se só tocam
O primeiro verso da canção
A gente escreve o resto sem muita pressa
Com muita precisão
Nos interessa o que não foi impresso
E continua sendo escrito à mão

Escrito à luz de velas
quase na escuridão
E Longe da multidão

Somos um exército,

o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz


Somos um exército,
o exército de um homem só
Sem bandeira

Sem fronteiras
Pra defender
Pra defender

Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto e o resto é resto
falsificação
Sangue falso,

bangue-bangue italiano
Suíngue falso,

turista americano
Livres desta estória,

a nossa trajetória não precisa explicação
E não tem explicação


Somos um exército...
até ... pra defender
Não interessa o que o bom senso diz
Não interessa o que diz o rei
Se o jogo não há juiz
Não há jogada fora da lei
Não interessa o que diz o ditado

Não interessa o que o Estado diz
Nós falamos outra língua
Moramos em outro país


Somos um exército,
o exército de um homem só
No difícil exercício de viver em paz
Somos um exército,

o exército de um homem só
Todos sabem
Que tanto faz
Ser culpado

Ou ser capaz
Tanto faz...




Gostaria de dedicar essa letra aos métodos de conquistas independentes.

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